"A morte vai, incessantemente, me desgastando" disse Borges já cego, sem poder ver os livros que tanto amava em sua biblioteca. Já eu por me sentir velho e cansado, decidi crescer e salvar minha única vida.
Então, quando volto para casa depois de um dia cheio (de nada, em especial) faço minhas preces silenciosas e choro... um choro que não dói. Sinto uma estranha felicidade pelas pequenas coisas banais.
São momentos bonitos como os dias em que amei você...mas já estou cansado, muito cansado de ter coragem e amor.
escrevi às 03:21
quarta-feira, fevereiro 13, 2013
Não há uma manhã sequer em que eu não pense em escrever todas as cartas de despedida, cartas essas que nem sequer foram escritas e como sabemos cartas nunca conseguem chegar ao seu destinatário.
Então, eu fico olhando as palavras passarem e toda essa sede e mágoa sem saber o que fazer com elas. Eu de fato nunca consigo entender para onde os sentimentos escoam, onde se guarda tudo isso... se a gaveta já está cheia e olha, eu juro, que tenho jogado tanta coisa fora.
Deixei a casa suja, o espelho que não metaforicamente você quebrou (eu prometi que não faria nenhuma metáfora ou análise tola disso) ainda está lá no chão do quarto. Tudo tão vazio e estranhamente bagunçado como se fosse um aviso de que o tempo havia parado quando você saiu pela porta que deixei aberta para você sair.
As pessoas dizem que estou bem e forte, e o pior é que de fato me sinto assim. Não é que não doa, mas eu já estou velho e cansado demais para saber que não foi a primeira e nem será a última vez, que o mundo é grande demais e todos esses clichês que mais parecem saídos de um livro de auto-ajuda (eu mesmo disse isso a você uma vez). Então, por favor, não aja como se não fosse você que escolheu ir embora e aumentar o buraco no meio do seu peito.
Já é hora de arrumar a casa e eu nunca mais escreverei para você. escrevi às 13:36
sábado, fevereiro 09, 2013
"ela sabia o que queria e não era eu. conheço mais mulheres desse tipo do que de qualquer outro."
Charles Bukowski escrevi às 15:18
sexta-feira, fevereiro 08, 2013
A incrível e triste história das pessoas que aprenderam a pedir atenção desperadamente por meio de brigas e ofensas.
Eu nunca sei o que fazer por elas... escrevi às 02:13
quarta-feira, fevereiro 06, 2013
"Você a ama?” – pergunta o rapaz “Estou acostumado a ela...” – responde o esposo. “ Estar acostumado a uma pessoa e viver com ela, também não é amor?” – conclui o amante.