>>>A Incrível Decadência Humana<<<



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sábado, setembro 27, 2003

"Quem passou pela vida em branca nuvem,
E em plácido repouso adormeceu;
Quem não sentiu o frio da desgraça;
Foi espectro de homem, não foi homem,
Só passou pela vida, não viveu."


poema Ilusões da vida de Franciso Otaviano

escrevi às 11:51

Ouvir sua voz ainda me mata aos poucos e eu tão inocentemente acreditei que nunca mais a ouviria e nem me abalaria por ti.
Mas você sempre vem a mim, como se quisesse retirar o que eu tenho de melhor (nada), não vê o que está fazendo?! Cravando pregos enferrujados em minhas chagas aindas abertas.
Como pode me dar esperanças, mesmo que ínfimas a alguém que, como você mesmo sabe, acostumou a se apegar em migalhas. Não gostaria que fosse assim, mas qual o outro caminho?! Negar tudo que sinto? Eu cansei de me anular pelos outros, de mudar e continuar sendo o estranho.
Queria dizer tantas coisas, mas não teria relevancia agora e nem mudaria nada em ambas as partes, só machucaria (mais) os dois... me machucaria mais...
Estou cansado e triste, nada que eu não tenha passado e nada que não passe, pode demorar e parecer doloroso demais, mas vai passar.
Conhece os sentimentos que tenho por você e mesmo assim... e mesmo assim... invento novas formas de me agarrar a falsas expectativas, não é?! Me prendo a qualquer coisa, mesmo que seja a essa maldita ligação.
Desculpa, a culpa é sempre minha.

escrevi às 11:41

sexta-feira, setembro 26, 2003

Hoje deixarei uma imagem que explica por si só, tudo o que estou sentindo agora:


escrevi às 23:07

Permaneço a andar por tantos, olhos baixos e uma inadequação fora do comum.
Não há como voltar atrás e eu desço as escadas, procuro fantasmas sentados em um banco branco com a pintura já gasta.
Silêncio funesto e essas malditas palavras que não se formam em meus lábios. Espera, não fala nada agora, só preciso de alguns instantes para que a coragem venha.
Como esses olhos podem me trazer tanto medo e me fazer corar com tanta facilidade... descoverso, milhares de frases desconexas e imprecisas, olho para os lados, minto, dissimulo, silêncio, olho para o lado...
Eu sei, você cansou de ouvir as mesmas coisas e eu de esconder o que quero falar... acabou e não vai mudar... não, não me olha assim por favor... não me faça chorar na frente de todos...
Silêncio... solidão... autismo...
uma nuvem negra pairando sobre minha cabeça, me escondo atrás de um livro qualquer, para sufocar a vergonha, para não derramar lágrimas, para não gritar(teria ainda forças?) e para calar as vozes que diziam incessantemente: "covarde....sonhador... fracassado... idealista... perdedor... ".
Eu quero voltar para casa mas roubaram minha alma.

escrevi às 23:02

quinta-feira, setembro 25, 2003

"Levantei-me há cerca de trinta dias, mas julgo que ainda não me restabeleci completamente. Das visões que me perseguiam naquelas noites compridas umas sombras permanecem, sombras que se misturam à realidade e me produzem calafrios."

trecho retirado do livro Angustia do escritor Graciliano Ramos

escrevi às 23:58

Preso mais uma vez no labirinto de Creta, vou em direção ao Minotauro e ele nada mais é do que a representação do meu maior medo: eu mesmo.
Como ela pode pedir que eu chegue a camara principal e o mate, simplesmente não posso e apenas o contemplei por alguns instantes e sai o mais rápido que pude.
Não consigo sair, volto novamente aos mesmo lugares, volto ao Minotauro, e corro, não há como sair do maldito labirinto. Não há asas, não há nenhum sol a alcançar, não há como transpor paredes nem um novelo que guie minha saída.
Permaneço lá por horas, desisto de una fuga com asas frágeis ou de uma saída com a cabeça erguida para encontrar enfim Ariadne. Apenas fecho os olhos e passo a vagar pelos labirintos, pois agora é o meu lar. Então não teria eu, virado o próprio Minotauro?

Como pode, tão banal exercício fazer tanto sentido... maldita análise psicológica dos símbolos...

escrevi às 23:52

quarta-feira, setembro 24, 2003

"Eu nao tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em quem espelho ficou perdida minha face?"


poema Retrato de Cecília Meireles

escrevi às 23:58

Sim, eu sei que já faz muito tempo que não escrevo... não que tenham pessoas interessadas no que eu escrevo pois nem eu me interesso mais por esses relatos repetitivos e superficiais.
Mas é engraçado como sempre volto a escrever, seria então uma tentativa desesperada para que alguém leia e talvez compadeça-se pelas minhas palavras ou quem sabe só faça isso para me fazer de coitado...
Minha vida segue como se voltasse sempre ao ponto de partida,mudam as pessoas, os nomes, as roupas e as locações mas a situação é sempre a mesma.
Hoje sim, eu poderia escrever os versos mais tristes que posso...hoje sim, eu poderia me lançar contra as paredes... hoje sim, eu poderia derramar lágrimas em sua frente... hoje sim, eu poderia dizer com convicão: "Não há dia melhor para morrer"... hoje sim bailarina, eu vejo o quanto sou infantil em me agarrar em você e ainda acreditar em mudanças... o quanto é infantil o meu silêncio, o quanto sofro por amar pessoas que não podem ser minhas... felicidade é para poucos e com certeza não é para mim.
Por favor, alguém me diz que não sou só mais um adolescente em crise.

escrevi às 23:48