>>>A Incrível Decadência Humana<<<



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quinta-feira, julho 31, 2003

“Os rufiões das rameiras são ágeis, felizes e devassos... Quanto a mim, fraturei os braços por ter-me alçado além do chão”

do poeta Charles Baudelaire

escrevi às 01:13

Ícaro em Chamas

Estou preso, encarcerado nesse labirinto no qual todos os dias sou jogado para ser perseguido por monstros que eu mesmo criei. Sempre a procura de um novo jeito de sair, tateando as paredes em busca de alguma passagem que revele existir muito mais lá fora do que apenas essas paredes altas a barrar minha passagem.
E mais uma vez por querer muito, por achar que posso ir mais longe do que verdadeiramente posso, faço minhas próprias asas e me jogo ao ar, procurando ventos que ajudem a fugir novamente.
Pretensão demais, acreditar que se pode ir muito longe com tal asa, feita de penas, galhos, folhas e cera. Pretensão demais achar que o sol não queimará meus olhos e me fascinará com seu brilho(um brilho que nunca terei), com o calor que irradia e me aquece(não só a mim, mas outros tantos). Pretensão demais achar que o sol corresponderá meu amor, minha confiança, meus sonhos por ele.
"Apolo..." grito em vão.
Por favor, diga que não fiz de proposito, que não voei alto demais, que é culpa do sol, das asas, dos ventos, do calor, dos deuses. De todos menos minha.
Estou caindo, caindo violentamente e mesmo que tente bater os braços as asas vão se desfazer, deixando um rastro pelo ar. Fecho os olhos, aceitando o destino que os deuses reservaram para mim, mas no fundo bem sei ter sido eu o culpado, me resigno, desistindo de lutar.
Somente o mar me aceita, me acolhe e me abraça, envolve meu corpo e agora me invade tirando o ar dos pulmões, não reluto porque no fim é o que procuro... entre a água turva ainda posso ver que milhares de pessoas com asas iguais as minhas também caem...

escrevi às 01:00

terça-feira, julho 29, 2003

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"

retirado do livro O Pequeno Príncipe escrito por Antoine de Saint-Exupéry.. sim, todos tem esse livro em casa, vários já leram, mas pouco tentaram absorver o lirismo que há por trás de uma história aparentemente infantil... e isso é para você...

escrevi às 03:35

O tempo não me espera e eu correndo contra os ponteiros, forçado a sair do casulo e a confrontar olhos que me matam pouco a pouco... o vento embaraça meu cabelo e eu olho para o chão, não quero confrontar-me de novo mas parece ser sempre inevitável.
Passos curtos e falta de assunto por meio a tanta gente, parece estar tudo em seu lugar, estou quase livre mas os pensamentos doentios voltam e eu me esquivo mais uma vez.
Tarde ensolarada, e as crianças correm por entre os pombos, os velhos caminham, as pessoas passam e eu com uma nuvem negra encima da cabeça despejando olhares vagos e gestos imprecisos, sei que me avalia e procura tirar de mim respostas que eu não consigo dar.
Não preciso de ajuda(orgulhoso demais), posso sair disso sozinho... alias, alguém perguntou se eu quero sair disso?! Todo medo vem do medo de perder a identidade, e é essa a minha identidade, boa ou ruim é a única coisa que me resta pois mudar é sempre, sempre, mais dificil.
O sol tampa minha visão, mas é sua íris que me reflete tão claramente, como se de certa forma eu ficasse "nú" a sua frente, sem cascas, sem máscaras... as pessoas mudam, mas os lugares e as situações se repetem (sempre em circulos). Levanta e caminha, me resta seguir os passos tentando sempre fugir, esquivar-me, olhar para o outro lado e desconversar... resta magoar aqueles que jurei amar, resta pedir desculpas, resta andar em silêncio, com vergonha, com vergonha de querer mais, mais de pessoas que não podem te dar o que VOCÊ quer que elas te deêm.
Se tem de ir embora, então vá... pois eu ficarei velando sua partida ao longe e quando as mãos se tocam, são os meu olhos a encherem de lágrimas, sou eu a ficar sem ar e... e... não vale mais a pena, caminho tonto, sem direção durante tanto tempo que sou sufocado pelas idéias.
O final todos já sabem, protagonista volta para casa sozinho, constroie outro personagem enquanto sobe as escadas. Abre a porta e sorri, "Foi ótimo" ele diz a todos, "mas estou cansado" e caminha para sua prisão. Tranca a porta, tenta chorar, até que dorme e sonha porque o real doi...

escrevi às 03:28

segunda-feira, julho 28, 2003

"Ao levantar a mala para sair, Célia viu melhor o corpo quebrado da boneca, alguma coisa que saía pela rachadura. Gritou sem compreender, seu grito era uma compreensão anterior a ela mesma, um horror final que precedeu a fuga cega, a inútil voz de Hélène chamando-a, interrogando o ar vazio enquanto Célia corria escadas abaixo até uma rua que cheirava a pão, a café com leite das oito e meia"

passagem retirada do livro 62 Modelo para Armar do autor Julio Cortázar

escrevi às 07:31

São 7 horas e pouco da manhã e eu ainda não preguei os olhos, eu não quero dormir, deitar a cabeça no travesseiro e sonhar, eu não consigo, minha consciência não me deixa dormir em paz.
Estou sujo, ridiculamente sujo e não tenho animo nem para trocar de roupa por isso ando pela casa com uma maldita meia rasgada e uma blusa de frio amorrotada e com pingos de café, até que minha missão diária me força a sair de casa e a rumar para comprar o alimento nosso de cada dia.
Está frio, e eu me sinto bem mesmo quando meus olhos doem, 2 dias sem sair de casa. O céu está bonito, mas ainda indeciso entre a noite e o dia.

"Só os pães"
"(rápido, eu quero voltar para casa)sim"
"está aqui o troco"
"(não me faça implorar)obrigado"
"bom dia"
"(como se todos meu dias não fossem bons)bom dia para você também"

Atravesso a mesma rua, subo as mesmas escadas e abro a mesma porta. Passam por mim, sou um espectro invisivel e eles me ignoram... não me importo, quero ser ignorado... sento a mesa e só há um silêncio funesto, eles realmente não olham para mim ou fui eu que fiquei com os olhos curvados o tempo todo?!
É incrivel como atitudes banais me fazem sofrer, como é estranho e humilhante observar um maldito pão com manteiga nas suas mãos, entre seus dedos e sentir vontade de chorar... foi assim que eu me senti, ao tentar encontrar sentido em coisas tão simples... e juro com toda minha alma que tive vontade de chorar, era tão banal, tão tolo como o café quente que fez meus óculos embaçaram, melhor assim, ninguém viu meus olhos encherem de lágrimas.
Eles agora foram embora e eu estou sozinho mais uma vez, com tantas coisas a dizer, envergonhado... acabou o café, mas ninguém se importa se eu disser que não estou bem, afinal venho dizendo isso incessantemente nos ultimos 4 anos...

"O que você tem?"
"Só estou cansado, só isso... (será que não vê o que eu tenho?!)"
"Jura?"
"Juro... (como pode acreditar em um farsante?)

Sei bem que todas as minhas frase terminam com reticencias, mas é porque eu sempre hesito em falar, sempre tenho a sensação que não falei o que queria.
O dia é longo, tenho mais castelos de cartas para soprar, tenho mais idealizações para matar, mais sonhos para me frustrar, amigos para perder, café para tomar, problemas para reclamar e milhões de verbos no infinitivo para rimar com minha desgraça.
2 horas e 15 minutos estarei lá, para fazer tudo isso, mas é melhor assim, pois imagina se eu fosse feliz, não seria eu mesmo, não gostaria das músicas,filmes e livros que tanto gosto, não escreveria o que eu escrevo, não existiria A Incrível Decadencia Humana e você(afinal há alguém aí, não há?!*eco*) não estaria aqui lendo minha queda e sentindo feliz porque alguém sofre mais que você(ou acha que sofre) ou você deve estar sentindo raiva de mim porque me acha um maldito garoto pretensioso, que tem tudo e é muito novo para sofrer.
Quer saber, adeus...

Observação: Alguém acredita que eu cheguei a pensar que dessa vez daria certo... sou um idiota... sabe qual é a parte mais crítica do dia?! É essa, quando eu fico me confrontando em frente ao espelho, durante tanto tempo que as vezes rio e depois tenho vontade de chorar, fico tentando entender mas logo me percebo tremendo... a imagem no espelho é sempre mais dolorosa...

escrevi às 07:26

sábado, julho 26, 2003

" Extenuar v.t ep. Esgotar as forças a, ou as próprias forças; debilitar(-se) § extenuação sf.; extenuado adj.; extenuante adj. "

Retirado do dicionário Aurélio

escrevi às 16:07

Sinceramente eu não sei o porque essa minha procura, se no fim eu fico sozinho, se no fim não fará diferença. Mas mesmo assim eu gosto de mentir para mim mesmo e falar "não, só isso basta para que eu seja feliz" quando no fim não serei, porque me dá medo ficar sozinho mas meu medo de ter alguém é infinitamente maior.
Foram esses pensamentos tolos que permearam meu dia de ontem, onde a euforia escondia-se em gritos e na distorção que prenchiam um lugar abafado. Mesmo que a exaustão me faça calar e acentue minha melancolia, eles sabem o quanto me fazem bem.
Caminhei durante todo dia sem saber bem o que EU procurava, porque ela(e ele também) sabia muito bem o que queria e há certo momentos em que sua presença não cabe mais no local. Me levanto, sem despedir e vou embora estranhamente, enquanto os dois tentam entender o que acontece.
Caminhei mais, chegando a um lugar, onde eu pude sentar e ficar observando um dia tão bonito entristecer e escurecer. Troco algumas palavras mas estou alterado demais, me desculpo e me levanto de novo, para fugir de mim mais uma vez. Ando tropeçando nos próprios passos e descendo sempre as mesmas ruas.
Em casa ligações tentam trazer a euforia de volta, já é tarde e cogito desistir, em passar o resto do dia em casa, como sempre faço. Mas mesmo sabendo como vai ser eu tomo coragem e saio, para andar mais uma vez, para perceber como a noite está fria e solitária.
Depois de tanto tempo eu chego, hesito em entrar, dou meia volta, volto, hesito, penso em uma desculpa, respiro e entro. Cumprimento timido, relutante, me sintindo um idiota, e penso que não devia estar ali, não conheço ninguém...
O tempo vai passando e eu fico mais calado, mais hesitante e minhas idealizações da noite são impossiveis de concretizar. No fundo eu só queria estar em casa, tomando café e sozinho... forço sorrisos e quando eu vejo que não há mais como fugir começo a ver o quanto poderia me divertir, me permitir divertir... e talvez tenha conseguido no fim dar boas risadas, mas já era tarde e minha euforia é levada embora junto com ela.
A volta para casa é sempre longa, mas a cidade está bela demais com suas luzes acesas e quero apenas ficar em silêncio, pensando no que perdi.

escrevi às 15:57

quinta-feira, julho 24, 2003

"O amor... o amor vai me despedaçar outra vez..."

Ian Curtis, poeta e vocalista do Joy Division

escrevi às 00:14

Sim, eu me escondo em uma dura e amarga casca que me esconde e me isola do mundo e você também tem razão quando diz que sou prisioneiro de mim mesmo...
Mas não sou romântico, é um erro pensar que carência é romantismo. Sou só uma pessoa tão carente que me permito amar outras pessoas na primeira manifestações delas de atenção por mim.
Tudo isso fruto de uma estima tão baixa, que quando reais situações se manifestam eu prefiro manter os olhos fechados e crer que era apenas coincidencia.
Talvez você realmente ache romântico meu mundo de idealizações, onde o fatalismo impera e não há nada de amor cortês e medieval. A forma que eu lido com o amor não é e nunca vai ser saudável pois cada vez que eu decido gostar de alguém é como se tivessem me amputando, me fazendo em pedaços, porque sei que no fim tudo terminará comigo mais uma vez em casa, chorando no escuro e sozinho.
Alguma vez você já amou de verdade?! No qual não pode pensar em mais nada?! Já idealizou tantas vezes que no fim não sabia mais se era real ou não?! O amor não é para todos(espero que saiba) e também não é para mim, porque para pessoas como eu restam as idealizações e os amores platonicos, restam os poemas e o desespero, resta a solidão, as frases idiotas, os suspiros e os olhares vagos... e para você resta as possibilidades do que ele pode oferecer, porque no fundo você está disposta a pagar o preço do REAL, eu não.
No fim eu só detesto amar e sei que vai ser ele a me matar... e mesmo sabendo disso eu sempre insisto em morrer mais uma vez...

escrevi às 00:11

sábado, julho 19, 2003

"Pode parecer que os olhos estão apenas fechados e que ainda respira, mas é uma farsa, estou morto... "

essa frase é minha, mas quem se importa...

escrevi às 22:26

Esperei o dia inteiro, ela não veio... e nunca virá...
minto para mim mesmo, digo "é melhor assim", sem abraço, sem beijo de despedida, sem lágrimas. Mas a dor é sempre a mesma e isso não muda nunca.
Sabe, eu não queria que você viesse aqui pelo que me prometeu, pelo ultimo e único beijo, por dizer que seria minha ao menos uma vez... era porque eu realmente desejava ter você ao meu lado, porque fantasie afagar o seu cabelo, dormir em teus braços, chorar ao te ver dormir ao menos por alguns instantes. Era porque eu esperei a vida inteira por uma oportunidade como essa... mas você não veio...
Vou passar a vida inteira imaginando o que teria acontecido se você tivesse dito para que eu não fosse embora da sua vida... vou passar a vida inteira imaginando como fui um idiota, um desgraçado por esperar que retribuisse meu amor... vou passar a vida inteira com vergonha, porque sei que você nunca lembrará de mim ou apenas como um qualquer que gostou de você, em uma fase da sua vida e você alimentou as esperanças dele, porque achou que era uma piada...
Desculpe, não posso esperar para receber seu prêmio de consolação, não aguentaria e já não tenho tempo... pela primeira vez eu não sei o que escrever, porque vem um desespero quando eu penso em tudo e no fundo não é ela o motivo, é tudo... como me sinto, como eu me vejo...
Hoje de tarde depois do ultimo adeus, eu sai de casa, e dei uma volta pelo bairro como não fazia a muito tempo, estava um dia tão bonito que senti vergonha de estar tão triste, fiquei pensando na minha vida. Como vou conseguir me olhar no espelho de novo?
Voltei para casa e a única coisa que esperei era que alguém me ligasse, que alguém me procurasse e dissesse gostar muito de mim, mas fiquei aqui, sentando e sozinho com gosto amargo da cafeina nos lábios. Ninguém me ligou, ninguém falou nada comigo e eu não tive coragem para reagir...
Me pergunto o que vou fazer agora, que tudo acabou, que meu ultimo castelo de areia foi destruido pelas ondas. Entro em desespero, porque acabou a esperança, porque não há mais no que acreditar e não há sonhos para sustentar uma euforia passageira.
Eu só não quero acreditar que é só mais um crise adolescente e idiota...
Tenho vergonha de tudo que estou sentido...

escrevi às 22:15

quarta-feira, julho 16, 2003

"Eu já tenho uma filhinha, Mário. Chama-se Julieta, é linda quase robusta, manhosa e risonha como nunca foi esse diabo de pai. Até nem sei como, diante de um pedacinho de gente tão interessante e vivaz como é ela, eu ainda tenho tempo e jeito pare ser tão vencido, tão bestamente e confessamente falhado"

carta do poeta Carlos Drummond de Andrade ao também poeta Mário de Andrande reunidas no livro Carlos & Mário

escrevi às 20:18

Meu relato anterior causou um certo incomodo em várias pessoas, acho que em mim também, ótimo.
Estou cansado, muito cansado alias, de tudo de todos, dessa minha maldita vida sem sentido. E falo sem sentido mesmo, porque estou perdido dentro dela, sem objetivo e toda vez que invento um motivo para me reerguer alguém pisa na minha cabeça ou esmaga minha mão para que eu caia novamente. Me sinto desesperado, nunca consigo parar de pensar em tudo que me acontece, nesses malditos sentimentos.
Parece que já vivi tanto mas no fundo sou só aquela mesma criança chorona, tenho sido um "adultinho" por tanto tempo que não vejo o quão infantil isso é. As pessoas, meus "amigos", meu familiares, meus pais me vêem e falam: "Olha, o Paulo é tão amadurecido não?! Tão inteligente, culto e adulto..." (sim, essa frase é cheia de vaidade, mas me deixa ao menos sonhar). Mas não sou, sou uma farsa, não quero ser nada disso(que mais uma vez e pretensiosamente, acho que sou), eu quero ser um idiota superficial, eu quero ser "normal", quero ser bonito, popular, ignorante. E sabe o que mais me preocupa? É que eu não vou fazer NADA! Vou ficar aqui, bebendo meu café, fantasiando novas coisas e esperando uma nova Anna, uma nova Nastenka, Ofélia, Julieta, e qualquer outra idealização minha... porque é mais fácil, é mais cômodo esperar e esperar do que aceitar as oportunidades concretas que me foram oferecidas.
Dói, dói, dói muito.... e sabe o que mais dói, sabe o que dói mesmo?! É olhar todos os dias o espelho e ver que é a mesma pessoa, estranha, sozinha, rancorosa, horrenda e que ainda está longe de fazer completar 2 décadas de existência. Não sou especial, não sou o gênio que quero ser, sou tão normal como qualquer outro, como milhões que sofrem de depressão, que tem problemas e se odeiam (viu, mais contradições, quero ser diferente ou quero ser normal?).
De que adiantou, fazer o que se fez?! De que adiantou fugir de casa, abandonar o colégio, chorar, se cortar, dizer que amava, dizer que odiava... não adiantou nada, ninguém olhou para você, não notou sua dor e ainda está aí sem dormir, com vergonha de olhar para o espelho, com vergonha de pensar no que vai fazer já que estragou tudo com todos e restou apenas escrever coisas idiotas em um maldito blog idiota, que todas as pessoas normais e idiotas tem... restou escrever para que as pessoas que realmente importam ler não leiam... restou escrever para as pessoas que não se importam...restou escrever para que as pessoas leiam e digam "coitadinho".... não restou nada... só ficar aqui sonhando, sonhando, sonhando.... ainda é quarta-feira.
Por favor, alguém me liga...

escrevi às 19:22

terça-feira, julho 15, 2003

"Tenho que lhe dizer, Adeus
Estou partingo agora
Estou indo embora.
Vou-me para sempre
Para onde a vida é eterna
Para onde o medo não existe
Onde a dor e a tristeza não alcançam
Estou indo para lá.
Indo para onde chamamos, paraíso
Indo para onde meu sonho é infinito
Estou quase chegando lá.
Se meu caminho eu desviar
E meu sonho um pesadelo se tornar
Não temas por mim.
Pois minha alma já está salva
Então não arderei em brasa
Vou sim para o paraíso!
O desvio não será grande
Mas creio que desviar será difícil
Pois estou sendo guiada agora
E quem me guia é um anjo
Um anjo muito bonito.
Tentei pedir a ele um só momento
Um instante para dizer algo
Aquilo que eu tentava lhe dizer
Mas ele me disse com pressa
Que nem um segundo poderia ceder.
Vi então que meu tempo esgotou
E que 'eu te amo' não pude dizer
Mas escrevi com o brilho das estrelas
Que reluzem naquele nosso oceano
Que tu és dono do meu amor.
Espero que um dia você leia
Com toda atenção de uma criança
Que olha com deslumbramento
O primeiro sorriso que ganhou.
Espero um dia lhe reencontrar
Como um sonho de-repente
Poder te olhar.
Mas pode ter certeza que,
Quando chegar tua hora
Eu serei seu anjo.
E lhe trarei comigo para o paraíso... "


A Lilian do relato abaixo me mandou isso, muito bonito, não sei de quem é... ela tentou me dar esperanças pela ultima vez, quando viu que eu não estaria lá para encher o ego dela, mas fui mais esperto(ao menos uma vez) e disse ADEUS...

escrevi às 14:54

Não dormi mais uma vez, madrugada fria...
ela não pode ficar comigo, sempre soube disso mas mesmo assim me iludi e o resultado foi mais frustração. Quem mandou esperar tanto de pessoas que nunca poderão ser o que você sonha que elas sejam?! Quem mandou viver em um mundo que é só seu?! Quem mandou ser um idiota que de tão carente apaixona-se facilmente?! Quem mandou ser um covarde e não gritar na cara dela que tudo que disse foi só uma desculpa para não corresponder o seu amor?! Quem mandou... .agora está aí, sem dormir, sozinho, sujo, com olheiras, cabelo pregado na testa, com gosto de café na boca e triste..tsc, tsc, grande novidade não é?
É, doi, doi muito lembrar das idealização que fez e que ela alimentou também, ao menos hoje quero colocar a culpa nela...ah isso me faz um bem: "a culpa é SUA, só SUA", "você não sabe o que está perdendo", "ainda vai se arrepender por não me amar", "depois não me procure"... é bom pensar nisso pena que seja mentira e que depois vou pedir desculpas pelo que escrevi. Mas hoje não, hoje eu digo a culpa é sua pois você mentiu  quando disse que tudo daria certo e ficaria comigo.  Onde você está agora?! Provavelmente em uma festa qualquer, bebendo e rindo... e eu aqui que nem beber consegue, sem coragem até para alterar meu estado de consciência.
Vou contar uma história agora, é de um garoto que chama P., a primeira pessoa que ele AMOU, era uma amiguinha de classe, ele só tinha 7 anos de idade, sua amiguinha chamava A.C. . P. também teve a oportunidade de contar que amava a Ana, tinha 9 anos de idade e estavam os dois embaixo da escada sozinhos e ele não falou NADA. Perdeu a oportunidade da vida dele e detalhe: ele amou essa menina por 7 anos. 7 LONGOS ANOS! Tudo bem que ele se interessou por algumas garotas, mas era para a A.C. que ele sempre dedicava pensamentos e poemas idiotas. Outro pequeno detalhe desse longos anos os últimos 3  ele nem chegou a ve-la pois mudou de cidade...  isso que eu chamo de ser um grande idiota!
Bem esse mesmo P., logo apos mudar, apaixonou por uma tal de D., e de certa forma procurou esquecer a tal da A., não é que parecia ter dado certo. Detalhe ele gostou de D. por 3 anos, mas ele nunca foi correspondido... mais uma vez, comprovando sua vocação para o fracasso!
E depois de varias idealizações idiotas, em que ele tentava esquecer as 2 garotas, aparece uma outra a L., sim, o sujeito é tão burro que logo apos ter conhecida a tal, disse que queria se apaixonar por ela. Disse no mesmo dia! No fim, até que ele conseguiu e estava realmente apaixonado por ela. Adivinha o resultado?! SIM, ele foi chutado. Ela teve bom-senso e arranjou uma boa desculpa para dar o fora da vida dele, falou que estava doente e que a culpa era toda dela (é horrível pensar as desculpas que as garotas precisam dar para se livrar de caras como eu). Interessante notar que P. teve 2 oportunidades muito concretas de beija-la e não o fez.
Gostaram da história de P.? Pois bem, sou eu!


escrevi às 14:47

DOMINGO

Acordar cedo e arrumar as malas... senti uma estranha melancolia ao olhar para a casa vazia pela ultima vez e trancar a porta. O dia estava cinza e eu rumei para o ponto de partida.
Encontrei todos e partimos, 3 horas de viagem, posso dizer que me diverti bastante mas algumas pessoas falando demais e outras de menos. Houve momentos em que realmente me senti mal e tive que repetir para mim mesmo o quanto eu sou um idiota. Sim, eu lembrava a todo tempo da maldita idealização.
Mas o tempo passa rápido e logo chegamos, conhecer os velhos amigos e eu me senti eufórico, por ser tratado da forma que fui... só posso agradecer desde já. Fazia tanto frio e eu me sentia tão bem, como se tudo fosse perfeito.
Muitos risos, piadas, conversas e é por essas horas que eu ainda tenho forças para continuar. Conheci ótimas pessoas e pode ter certeza que dias assim eu nunca vou esquecer. Pude ver minha irmã e outros que não via a um certo tempo mas tinha saudades.
O primeiro acorde de guitarra é tocado, assisto tudo com atenção, poucas músicas, mas quem se importa a mensagem já havia sido passada e eu só pude bater palmas e imaginar que foi pouco tempo demais para que eles dirigissem o céu.
Depois são outros que sobem, velhos amigos que eu só conheci aquele dia, e causam um impacto em mim, não esperava a mudança no som, a agressividade pulsando neles... "ainda bem que eu não amo ninguém" eles gritam e isso faz muito sentido para mim, ou ao menos eu queria que fizesse... mais gritos e eu também quero gritar, mas já havia acabado.
Mais uma banda sobe ao pequeno palco, e eu começo a associar o lugar ao um pub londrino de minha idealizações, fazia muito frio, a luz fraca e a fumaça que subia na penumbra... estava em casa... eu acordo e eles já tinha acabado de tocar e eu estava nervoso.
Subimos, ligamos tudo, começo com uma pequena introdução (ridiculamente) poetica...sou interrompido para dar o aviso "a cerveja mais barata termina em 5 minutos", sorrio, não me importa estou feliz...recomeço: "dias cinzas lá fora, desculpa tola para que eu possa ficar e sofre um pouco mais"... e toco, de olhos fechados, de costas para o publico e me sinto completo... grito, vou ao chão, trombo nos outro e tudo está em seu devido lugar... "essa música é para as pessoas que se sentem estranhas" mais gritos... "sepulcro de lágrimas", como é bom relembrar, como é bom ver que eles também querem gritar comigo... mesmo com os erros, eu quero destruir tudo e gritar mais, só gritar que "amanheceu e eu estou sangrando", vou ao chão, vontade de chorar... e tudo acaba bem.
Estou cansado e saio dali confuso, como sempre acontece, as pessoas me dizem que gostaram, agradeço, querendo tomar ar. Tantas pessoas ali que eu não conheço e nunca vou conhecer, mostram que os dias poderiam ser sempre como aquele.
Volto ao mesmo lugar, ainda faltam eles, tanta agressividade e raiva, mas não é isso que eles passam para mim. Palavras de ordem são bradadas, assim como discursos inflamados, ofendem a muitos e agradam a outros tantos. Gosto disso, é impossivel passar impune a eles, e as pessoas lá dentro só comprovam isso. E o som para...
"Apagam as luzes já terminou, porque você não está aqui para sustentar minha euforia?! Mesmo que seja só por uns instantes...não vale a pena lembrar..."
É isso que me vem a mente, ao sair de lá e dar algumas voltas, com pessoas que inacreditavelmente me fizeram tão feliz, mesmo que só fosse por metade de um dia. Agradeço, sorrio, e vou embora...
Durante a viagem a euforia passa aos poucos, mas as lembranças não me deixam só, eu fico a lembrar dela, o tempo está acabando.
Amanheceu e eu estou...

Observação: sei que todos sabem quem sou eu, mas minto para mim mesmo que esse é um diário anonimo, me ajuda a escrever o que eu sinto, em relação a tudo... queria ter falado concretamente do dia de domingo, mas não consegui, por isso peço desculpas e agradeço as pessoas maravilhosas que passaram esse dia comigo(vocês sabem quem são). Que venham mais dias como esse.

escrevi às 08:55

SEGUNDA

É mais um dia morto, em que o sono é o único companheiro...
Curar a ressaca da euforia do dia anterior... ela está passando... mas a quero de volta...
Tentei falar, mas nunca consigo, estou cansado de não ter respostas, estou cansado de ficar sozinho, de dormir sozinho, acordar sozinho, andar sozinho, amar sozinho...
Você escuta?! Você entende?! Você me aceita?! Eu ridiculamente quero rir, ao menos isso, realmente estou ficando louco, magoando a muito, estragando minha vida...dormindo pouco...mentindo para todos...
Fico idealizando tudo, porque no fundo sei a resposta... no fundo eu sei que só vou ficar mais sozinho... eu preciso de café...eu preciso de remédio... eu preciso de amor, de um sentido... alguém me vende?!

post confuso, repetitivo e iletrado, mas se faz sentido para você pode ter certeza que faz menos para mim

escrevi às 08:55

OS POSTS ABAIXO ERAM PARA SAIR ONTEM

"Não tenho medo de morrer, só não quero estar lá quando acontecer comigo"


frase do diretor, ator, roteirista Woody Allen

Observação: Espero que entendam a referência

escrevi às 08:55

sábado, julho 12, 2003

"Meu amor você ainda me tem ao seus pés, apesar de tudo você ainda me tem aos seus pés...GRANDE BOSTA, GRANDE BOSTA...você sempre terá alguém a seus pés... não me obrigue a implorar, não me obrigue a implorar..."

trecho retirado de Você sempre terá alguém a seus pés da banda Ludovic

escrevi às 20:17

Não consigo dormir, o cheiro dela está impregnado em mim, não consigo mais... é um desespero que me toma agora, de não saber de nada, de não me sentir a par do mundo e do que ele me reserva. Eu detesto a dúvida, a incerteza das coisas, mesmo que a resposta verdadeira prenuncie o fracasso... ao menos dele eu tenho certeza...
Fico lembrando dos fatos que aconteceram, como em um filme. Mais malditas idealizações envolvendo filmes, realmente não aprendo com meus erros.
Saio de casa e logo chego aquela mesma caixa, o lugar onde eu insisto, insisto, insisto em ir.... mesmo sabendo que nada dará certo... euforia, sorrisos, mas as pareder racham e o teto vem ao baixo, me deixando entre os escombros enquando os sonhos são sufocados pelo beijo alheio. Eu quero ir embora, juro que queria, mas estou preso ali, acorrentado em situações que eu sei bem como terminam...
Me deixa, eu quero ficar sozinho e observar de longe todo meu sofrimento, como se não fosse meu e sim de um outra pessoa, qualquer um menos eu. Fita-me com um olhar que eu nunca sei o que quer me dizer, sei que sou um idiota, mais uma vez no mesmo local a oportunidade passa sobre mim e eu a deixo ir, por ser COVARDE demais. Só ouço gritos por todos os cantos e eu chorei, poucas lágrimas, mas pude ao menos compartilhar malditas gotas com outras pessoas.
Tem tantas pessoas ao seus pés, porque precisaria de mim?! Já estou cansado e por mais que queira não posso parar de pensar em você... você nada diz... fecho os olhos, mas mesmo assim eu vejo: a dor vence,a dor vence,a dor vence,a dor vence,a dor vence,a dor vence,a dor vence,a dor vence,a dor vence,a dor vence,a dor vence,a dor vence,a dor vence, a dor SEMPRE vence... e será que isso você pode entender?
Saio de lá, com uma sensação de que eu não devia ter saido de casa hoje... me abraçou e eu abracei mais forte, querendo dizer tanta coisa mas já era tarde e não valia a pena. Voltei para casa sozinho (como se isso surprendesse mais alguém) com o cheiro dela em mim e como doeu, cada lembrança amarga daquela noite, cada olhar desviado...
Adentro minha prisão... estou só... amanheceu... saio de casa mais uma vez... não está lá para me encontrar... não importa... é estranho andar por tanta gente... volto sozinho e tudo voltar a fazer sentido mais uma vez...

escrevi às 20:05

"A água secou tensa no meu peito e na minha barriga. Acordo crucificado nesta cama. Não há necessidade de olhar. Luz de nuvem azul no quarto. Não há necessidade de olhar para o lado porque Robin foi embora. Meu corpo já se espalhou ocupando o espaço que ela deixou vazio. Passando a mão esquerda em arco por sobre meu corpo depois estapeando com toda a força a metade dela na cama"

retirado do livro Buddy Bolden's Blues, do escritor Michael Ondaatje

escrevi às 09:06

Longa espera até que minha minha visão clareasse, e pudesse ver atraves de olhos tão embassados, o rosto que a tanto me faz corar.
É tão estranho encontros marcados, que não sei bem o que fazer ou que dizer. Caminhando em pequenos passos, com um esforço enorme para continuar uma conversa, para que não permeasse o ambiente com aquele silêncio funesto e constrangedor que conheço muito bem.
No fundo dou boas risadas, mesmo que muitas vezes não queira rir... mas foi bom, no fundo foi bom, sim, os momentos finais valeram a pena. Mas sempre me pergunto se vale a pena ter esperanças...
Prometi voltar, agora tenho que arcar com as consequencias de ser um idiota e precipitado demais. Tenho que ir, adeus, mais uma idealização em tetos baixos me esperam...

escrevi às 08:51

quarta-feira, julho 09, 2003

"Descobrir o limite entre o não poder viver e o não poder morrer"

retirado do livro O Lobo da Estepe de Hermann Hesse

escrevi às 01:47

Quando se acha que as coisas não podem ficar pior do que já estão, acreditem, elas ficam.
Como eu me sinto cansado de tudo, triste demais. E é incrivel como consigo manter aquela eterna máscara de "tudo está bem" estampada em meu rosto, detesto que eles saibam como me sinto.
Mais uma vez, enclausurado em casa e pelo auto-falante gritos, nada muda, não é verdade?! Quanto tempo escrevo meus relatos e eles permanecem absolutamente iguais, mudando apenas a data...
Me abasteço de cafeina e fico sentindo frio, em meio a essas paredes ridiculamente brancas, as cortinas fechadas não deixam o som entrar. Tento de todas as formas manter ao menos por uns instantes uma certa euforia, antes que seja tarde demais, antes que eu faça uma besteira. Ela não vem.
Hoje fica um ano mais velha e parece fingir não me escutar. Quero resolver tudo logo, jogar na sua cara: "você me usou, brincou comigo", como naqueles filmes que eu infantilmente me projeto... já não consigo idealiza-la mais, eu perdi mais uma vez, outra vez a o fracasso estampado em mim, como pude ser tão idiota, como?! Ter esperanças e acreditar que tudo mudará... mas as únicas coisas que mudam são as desculpas e as mentiras.
Preciso sair daqui, porque essa casa está cheia de idealizações, todo e qualquer canto tem um sonho. Prometi nunca mais sonhar, mas minto para mim mesmo e permaneço me mutilando. Eu quero poder pensar que todas as pessoas que me deixaram, no futuro lembrarão de mim e terão um gosto amargo na boca, porque pensarão o tanto que perderam... ledo engano, elas irão rir de mim, lembrando minha pretensão, justamente eu, que nunca foi ninguém além de um fracassado.
Alguém aí quer me amar?! Alguém aí quer me abraçar com força?! Alguém aí me protege de mim mesmo, antes que eu me machuque mais uma vez... mais uma vez...
E permaneço só como um lobo da estepe...


escrevi às 01:46

segunda-feira, julho 07, 2003

"O que há de belo num mistério é o segredo que ele contém e não a verdade que ele esconde"

retirado de Variações Enigmáticas, peça escrita por Eric Emmanuel Schimitt

escrevi às 03:30

Sim faz dias que eu não escrevo, mas afinal quem se importa, ninguêm lê... nem eu me importo mais, se me escutam ou não.
Não falarei de antes, porque já passou, não faz mais sentido agora e nem foram dias diferentes dos que vivo a tanto tempo. Simplesmente dias tristes.
Ela vai ler o que eu escrevi, mas que diferença vai fazer?!
Então vai para você, que disse me amar, mas não pode ficar comigo... é para você que me iludiu e me deu esperanças e agora não é capaz de arcar com isso, justamente quando eu pedi tantas vezes para acabar antes que isso acontecesse.
Disse que me amava.... e agora o que EU faço?! Já disse o que sinto e todas as vezes são iguais, ignorado, como se eu falasse sozinho e tivesse que implorar por atenção... disse que me amava... talvez tenha dito por pena, não seria a primeira vez que alguém mente para mim.
Disse certas coisas e tive medo, medo de perde-la e a perdi... justamente o que eu nunca tive. A procuro desesperadamente, mas nunca a encontro... ela quer permanecer um segredo, só posso pedir que ela volte.
...
Reaparece e chego a pensar por alguns instantes que tudo dará certo, ela teve coragem(me lembrando fatos do passado), meus olhos encheram de lágrimas e fiquei a ouvir.
Me iludiu, mentiu para mim, brincou comigo e agora me pede para esquecer.
Porque?! Ainda espero suas resposta, ainda fico ao lado do telefone e ainda tenho medo de dormir... nada acontece...
São três horas da manhã, eu estou cansado, não consigo dormir(mais uma vez) e estou triste demais para escrever e romantizar mais as coisas. Eu preciso de você...

escrevi às 02:59