>>>A Incrível Decadência Humana<<<



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quinta-feira, maio 19, 2005

"Essa minha secura
essa falta de sentimento
não tem ninguém que segure
vem de dentro

Vem da zona escura
donde vem o que sinto
sinto muito
sentir é muito lento"


poesia Parada Cardíaca do escritor e poeta Paulo Leminski... desculpa, mas acho que nunca mais consegui escrever o que você queria, portanto se eu me copio sempre é para que veja, ainda sou o mesmo...

escrevi às 23:51

De todas as vidas que eu não pude viver, esses são os finais felizes que esperei e nunca encontrei. Foram muitas as poesias não terminadas e são elas que dedico a qualquer um, menos a você.
Vagava sozinho (ou assim julguei), o cheiro de mijo e esgoto invadia minhas narinas, enquanto imaginava inutilmente mendigos pegando fogo e prédios comercias desabando sobre mim, acho que sorri... ou talvez aquilo tenha sentido vontade de vomitar, como fazia a mulher na calçada, apoiada na parede do bar...
O estranho é quando se depara com tantas ruas e um caminho fixo, é ele que me leva sempre aos mesmos pesares e a mesma queda interminável, daquelas que eu sentia quando todos os dias me jogava da janela só para saber que poderia voar se assim eu quisesse... é uma pena, mas nunca quis...
Me ensina a fazer versos feito os seus (os meus sempre saem iguais e desconexos), protagonistas devem ser hérois e não idiotas, e em filmes assim nunca há final e eu, o eterno filho pródigo, sempre tenho de retornar sozinho para casa enquantos os créditos passam por mim, sem que possamos fazer nada...
(achei que era esse o inicio e não o fim das coisas)

escrevi às 23:39

quinta-feira, maio 05, 2005

"Em que abismo ou céu longe ardeu
O fogo dos olhos teus?
Com que asas ousou ele o vôo?
Que mão ousou pegar o fogo?"

trecho do poema O tigre do fantástico escritor William Blake... queria só algumas respostas, mesmo que as perguntas sejam erradas, mesmo que eu não as suporte, e as vezes eu só queria arder e queimar como o café que insiste em voltar a minha garganta...

escrevi às 23:57

Anda em círculos e passeia pelas mesmas ruas, respira o mesmo ar que te mata aos poucos... todos os dias...
Não encontra nada, não há o que encontrar. Os mesmos passos, cada vez mais rápidos, para tentar alcançar os minutos que não cessam de passar. Aonde quer chegar e porque caminha tão depressa, se sabe que não há nada lá para responder as mesmas perguntas erradas? Você sempre soube disso e ainda assim, atravessou a cidade inteira para confirmar...
Esforça-se para lembrar, de como era só fechar os olhos e fingir que não sentia, era tão fácil virar o rosto para a janela e ver as imagens passando rápidas, nem era preciso inventar nada para sofrer... você ainda lembra ou a euforia que fecha sua garganta e a mesma que inverte suas quedas?
(não minta)
Penso em café, demora a chegar, ainda dói quando desce a garganta estuprando meu estomago e quando eu deito, meus olhos e minhas mãos tremem como um castigo por tudo que eu fiz. Muito bem, me puna... eu gosto disso... e gosto ainda mais, do gosto amargo de quando eu acordo, da dor que não cessa e de não mais me reconhecer quando eu me vejo refletido em teus olhos...
As vezes eu só queria saber para onde foram todos as palavras que estavam aqui, agora, dentro de mim e se perderam rapido demais.

escrevi às 23:49